sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

DE IMPROVISO


Taí! Agora que disseste o quanto me prezas
anseio por sentir teu risonho afeto.
Queria tanto não ver-te me virando as costas
antes que o tempo se esgote.
Se sorrias para mim, o mundo se multiplica
e no teu olhar o tempo se eterniza.
A sós nem parecemos demais um para o outro
nem tampouco ínfimos para tudo.
Deixa, isso... deixa verter o que de melhor me reservaste;
contenha somente o que restou de antes.
Até que venham os lembretes de nossa conduta amigável
entretenhamo-nos nessa teia de despropósitos sonoros.
Grandiloquência do afago e da ternura.
Silêncio das samambaias e dos jasmins.
Aprecies o adeus das locomotivas de pó e de grãos
e o renovo das pirâmides catacumbais.
Dos meus braços escorrem suores de um labor desproporcional
porque lutei muito para te ter.
Sei que venci, pois aqui estás
e aqui estou, depois de ter morrido.

Alexandre Canto Melo

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Uma grande obra que não pode parar.


Boas vindas aos que se achegarem para assentar pedras vivas nesta casa virtual, que é o meu blog.
Desejo, sinceramente, que a glória do Senhor Jesus Cristo resplandeça aqui e atinja em cheio os nossos corações.

Fraternalmente.

Alexandre Canto Melo.